Recentemente o influenciador Iran Ferreira, conhecido como "Luva de Pedreiro", manifestou nas redes sociais sua insatisfação com o contrato feito com seu ex-agenciador, Allan Jesus.
Segundo o empresário, o contrato feito estabelecia 45% da receita total para Allan, 45% para Luva e 10% para outro agenciado da ASJ Consultoria (empresa de Alan), Victor Melo.
O assunto foi um dos mais falados no twitter e gerou muita repercussão. Segundo jornalistas próximos, Allan teria recusado até mesmo propostas de atletas como Cristiano Ronaldo.
O agente usou as redes sociais na noite deste domingo (26) para contar que está sofrendo ameaças de morte. O agenciador negou as acusações e também frisou que não hackeou as contas do TikTok e do WhatsApp do jovem.
"Venho aqui mais uma vez me pronunciar sobre as acusações levianas e falsas que eu estou recebendo. Eu estou sendo ameaçado de morte, a minha família, a minha esposa, os meus filhos", disse Allan. "Vazaram todos os meus dados pessoais, vazaram todas as minhas informações na internet", denunciou o agente.
Impactos de uma exposição negativa
Embora a gestão de imagem não seja algo recente, as empresas ainda estão aprendendo a como lidar com exposições não favoráveis. Uma crise de marca corrói a percepção de qualidade, gera associações negativas à marca e reduz a lealdade à empresa.
A crise também pode afetar o valor das empresas. Um exemplo é a Vale: a mineradora brasileira foi a empresa latina que mais perdeu valor de mercado no acumulado em 2021, após as tragédias em Mariana e Brumadinho (MG). A empresa desvalorizou em 25,7 bilhões de dólares, fechando em US$ 60,5.
Outra empresa que obteve duras críticas foi o Flow Podcast. Em um dos programas, o ex-apresentador Monark realizou uma fala infeliz sobre permitir partidos nazistas no Brasil. A apologia ao nazismo de qualquer forma é crime previsto em lei no Brasil, com pena de reclusão.
Com a globalização, as informações circulam velozmente e tudo torna-se público. Não é mais aceito, e nem deve, qualquer manifestação que possa ferir uma raça, orientação sexual ou biótipo.
Como manter a boa imagem
O profissional responsável por cuidar da imagem (danificada ou não), de empresas e pessoas públicas é o assessor de imprensa.
Um bom assessor de imprensa consegue prever riscos de crise em relação a posicionamentos, novos produtos ou situações nas quais a empresa possa estar envolvida, além de conseguir gerir crises.
Dessa forma, este profissional pode minimizar, ou, até mesmo evitar um possível desgaste na imagem de seu cliente.
O maior exemplo é o petroleiro John Rockefeller. Assessorado pelo primeiro assessor de imprensa, Ivy Lee, John teve sua reputação de “maldito petroleiro”, para “benfeitor da humanidade” graças ao trabalho do jornalista.
A assessoria de imprensa usa ferramentas capazes de gerir, prever e consertar danos à imagem. Num mundo globalizado, o trabalho do assessor de imprensa é indispensável. a imagem da sua organização pode até melhorar, já que, cada vez mais, o público valoriza a transparência e a disposição de resolver problemas.
Mas, afinal de contas, como gerenciar uma crise de reputação, caso ela aconteça?
Confira 4 dicas essenciais que a Boost preparou pra você:
1 - Monitore tudo
Saber o que estão falando sobre a empresa é essencial para definir como, quando onde a empresa irá se pronunciar.Procure entender seu público: o que está causando impacto negativo? O que fez com que seu target se “virasse” contra você? Como a ação que gerou a crise, impacta na vida das pessoas? É um problema com apelo social ou econômico? Isso é essencial para entender a
importância que o público dá ao assunto que gerou a crise e priorizar.
2 - Não se esconda
O silêncio é sempre a pior resposta. Seu público precisa ver que a empresa se
preocupa com o tema que gerou a crise, precisa saber que é ouvido. Aja rápido para entender as causas do problema e, mais do que isso, já aparecer com a solução possível para ele.
3 - Seja o mais honesto e transparente possível
Seja honesto e procure não jogar a culpa em terceiros. Se o culpado foi
algum integrante da empresa, então a culpa é da empresa. Assuma-a, pois é
muito mais fácil de gerenciar enquanto é possível controlar a situação. Jogar o
problema pra outro é perder o controle.
4 - Cuidado com o tom de voz
“Quem lacra, não lucra!”. Essa é uma das frases mais verdadeiras dos últimos anos. Procure se posicionar de maneira firme, decidida, mas sem atacar, sem ser pejorativo ou irônico. O mais ideal é ter um porta-voz que tenha passado por media training.